sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Olhos de Roberta



Roberta vem do latim e significa sábia.
É nome de mulher mística, de mulher alegre, espontânea, que sorri mesmo diante dos grandes desafios.
Robertas em geral são donas de olhos tão descontraídos, tão naturalmente alegres, que chegam a ser encolhidos, mirrados, sumidos.
Olhinhos fechadinhos, alegrinhos, joviais.

Certa vez, na maior universidade aqui de minha cidade, eu conheci uma Roberta que se enquadrava muito bem na maior parte dessas definições. Espontaneidade, pessoa das mais fáceis de se travar amizade.
E aquele típico par de olhinhos fechadinhos, alegrinhos, joviais.

Aquela Roberta que eu conheci, Robertinha, espoleta, estudiosa, dedicada, era sábia. Precocemente sábia.
Capricorniana, mostrava uma determinação adulta, madura, regimental, saturnina, em plena adolescência. Decisão, ambição de seguir em frente, tornar-se jornalista, sem abdicar do sorriso tranquilo...
... e do par de olhinhos fechadinhos, alegrinhos, joviais.

Passou o tempo e nos desligamos, e fomos cada qual para o seu lado.
Foram-se os anos.
Robertinha, guriazinha estudiosa, precoce, se formou, e formou-se, jornalista e mulher.
Roberta.
Mulher inteira, inteira jornalista, pude ver depois, mais tarde, em um reencontro casual que tivemos, em outra cidade, Em conversas virtuais. Em fotos. Em fatos.
Mulher enorme, incomensurável. Aumentativa, acres e hectares de mulher. Giganta. Formosa. Elegante. Desejável. Tentação. Corpo de fêmea adulta. Não mais uma menina.
E jornalista. Canudo na parede. Como ela queria que fosse, lá na época da faculdade.
Uma traçadora de metas, cumpridora de objetivos. Uma força da natureza, irrefreável em sua determinação de prosseguir, inteligência focada em razão, metódica, estratégica, coerente, sistemática, de alta performance, última geração, top de linha.
Ainda com aquele par de olhinhos fechadinhos, alegrinhos, joviais.

E é tudo o que sei dessa menina, hoje mulher, a bela e exuberante jornalista Roberta Mattana.
Esqueço-me de algo... A mulher mística, que, dizem, as Robertas o são, por natureza.
Não conheço esse lado dessa minha amiga. Esse lado íntimo, esotérico, espiritual.
Mas tenho certeza que ele existe, e que ela o emprega de alguma forma, renovando sua chama interior.
Só assim pra explicar  simpatia, a tamanha determinação, tanta força de vontade.

E o eterno par de olhinhos fechadinhos, alegrinhos, joviais.


Uma bobagenzinha carinhosa, presentinho de aniversário, para a amiga e "cutucadora" Roberta Mattana, por Fabian Balbinot

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Curta a página de Doença e Cura no Facebook